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"Nos passos de Magalhães"


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10º B 

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Apresentação Gráfica

 

Trabalho power point grupo 8 10º b from bedjoaoii

 

 

 


Pesquisas do grupo


Páginas 95,96 e um pouco da 97 - ESPANHA (SANLÚCAR DE BARRAMEDA)

 

GONÇALO CADILHE:

Está em Espanha (Sanlúcar de Barrameda) 

  • Proximidade de um Parque Natural;
  • Castelo numa colina;
  • Igreja Quatrocentista;
  • Pequena localidade; 

 

 

                                     Fig.1 - Sanlúcar de Barrameda (Espanha)

 

 

MAGALHÃES: 

Na Igreja de Sanlúcar, celebrou-se a última missa, em solo europeu, antes da Armada das Molucas  (http://www.infopedia.pt/$questao-das-molucas) partir. - 20 de Setembro de 1519

 

Na madrugada seguinte, dão início à maior aventura de navegação de todos os tempos, ou seja, partem dia 21 de setembro de 1519.

 

O desejo dos homens na última missa/ "missa de despedida" era o de poderem regressar um dia, mas era pouco provável e todos tinham consciência disso.

 

Magalhães vai ser, então, o 1º homem a explorar a América do Sul; a descobrir uma ligação entre o Atlântico e o Pacífico; a atravessar esse mesmo Pacífico, ao qual ele próprio dá o nome e a descobrir para a Europa, a localização das Filipinas. Comprova pela primeira vez que a terra é redonda e que pode ser circum-navegada. (FONTE:http://vimeo.com/11745324)

 

 

Por que razão iam os homens para os Descobrimentos?

  • Glória;
  • Cobiça;
  • Proselitismo Religioso;
  • Poder;
  • Noção do Dever. 

 

E por que razão aqueles que tinham más condições a bordo embarcavam?

  • Provavelmente porque qualquer alternativa era preferível ao dia-a-dia da cidade medieval europeia;

               - Peste Negra;

               - As habitações medievais europeias consistiam num único grande recinto, sem divisões internas;

               - As casas camponesas eram feitas de madeira e adobe (tijolo/argila seca);

               - Pequeno número de móveis;

               - Falta de ventilação (normalmente só havia uma janela e quase sempre fechada para manter o calor dentro de casa)

               - O piso/chão era de terra batida, às vezes forrado com palha ou junco (espécie de planta, que cresce em locais húmidos);

               -  O aquecimento era proporcionada por uma fogueira;

               - Não havia chaminé, apenas um buraco no tecto, que além de deixar sair a fumaça também permitia a entrada da chuva, o que costumava apodrecer a palha do piso no inverno;

               - Cada cama era utilizada em média, por 2 a 8 pessoas;

               - Os ambientes húmidos e enfumaçados, a falta de privacidade e a promiscuidade facilitavam a transmissão e propagação de doenças. Neste tipo de ambiente, quando um membro da família adoecia era praticamente impossível evitar o contágio.

               -  Obter água limpa para beber e cozinhar era um problema, pois o conteúdo das fossas infiltrava-se no solo e contaminava os poços;

               - Tomavam banho cerca de 2 a 3 vezes por ano;

               - As roupas eram lavadas muito raramente, geralmente duas ou três vezes por ano, devido à raridade e ao custo do sabão, e consequentemente viviam infestadas de pulgas, percevejos, piolhos e traças.

               - A alimentação era feita à base de cereais.

 

(FONTE: http://www.coladaweb.com/historia/peste-negra-as-condicoes-de-higiene-na-idade-media)

 

                                         Fig.2 - Peste Negra

 

  • Fortuna fácil;
  • Desejo de aventura.

 

Características dos Homens dos Descobrimentos: 

  • Não pensavam  na própria existência como um usufruto individual, mas como um bem colectivo. 

 

Razões pelas quais Magalhães partiu nesta Armada:

  1. Em Portugal é considerado um traidor da Pátria;
  2. Em Espanha é um desterrado "no fim da balança", pois a sua capacidade no mar e a sua lealdade em terra, estão ainda por provar;
  3. Não é apenas a sua reputação que depende do resultado desta expedição, mas sim a própria cidadania, pois se hesitasse não teria mais oportunidades.

 

Magalhães tinha um filho bebé e uma esposa, que estava grávida, que deixou em Sevilha.

 

Perigos que enfrentaram na viagem até à Ilha das Molucas:

  • Tempestades;
  • Bancos de Areia;
  • Monstros;
  • Canibais;
  • Mares e continentes desconhecidos;
  • O MAIOR PERIGO E QUE MAIS PREOCUPA MAGALHÃES é o facto de haver possibilidade de ser interceptado por uma expedição portuguesa.

 

D.Manuel:

  • Terá enviado navios pelo Atlântico, com ordens para bloquear a expedição e prender o traidor;

 

Rota Utilizada: 

  • Rota pouco utilizada e pouco conveniente durante as primeiras semanas: em vez de atravessar o Atlântico em diagonal, para sudoeste, navega diretamente para sul ao largo de África à Serra Leoa, e corta então para oeste em direção ao cabo de S.Roque, na costa nordeste do Brasil.
  • Arrisca por uma travessia do Atlântico onde os ventos podem falhar e os navios podem ficar semanas ou meses imóveis.

 

NÃO É A ROTA DECLARADA EM SEVILHA - MUDANÇA DE ROTA, mas é propositada para despistar eventuais perseguições da marinha portuguesa.

 

  • Durante semanas, o avanço é quase nulo e, por essa razão, os marinheiros desesperam; os oficiais resmungam, protestam e conspiram;
  • Magalhães sente-se então ameaçado e amedrontado.

 

PÁGINAS 97 e 98 - BRASIL (BAÍA DE GUANABARA-RIO DE JANEIRO)

 

A 13 de Dezembro de 1519, 11 semanas depois de ter deixado o porto de Sanlúcar, a Armada das Molucas, lança âncora, pela primeira vez, no continente americano.

 

Instruções da Coroa:

  • Proíbe qualquer desembarque em territórios no lado português do Tratado de Tordesihas. 

 

 

 

                                                       Fig.3 - Divisão do "globo" por Portugal e Espanha (Tratado de Tordesilhas)

 

Tratado de Tordesilhas - Foi um tratado assinado na cidade espanhola de Tordesilhas para celebrar um acordo de paz entre Portugal e o então recém formado Reino de Espanha. O principal objectivo deste Tratado era dividir as terras "descobertas e ainda por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. O Tratado de Tordesilhas estabelecia a divisão das áreas, cabendo a Portugal as terras situadas antes de uma linha imaginária denominado Meridiano de Tordesilhas que demarcava 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde e a Espanha, as terras que ficassem a oeste dessa mesma linha. Dessa forma, a exploração do continente americano estava praticamente a cargo do Reino de Espanha, enquanto que a costa Africana pertencia a Portugal.

 

(FONTE: http://prof-tathy.blogspot.pt/2009/08/tratado-de-tordesilhas.html)

 

 

A Armada está muito para sul e muito para oeste relativamente à rota habitual dos navios lusitanos.

Magalhães sente-se então, seguro e inobservado e decide, dessa forma, parar uns dias numa baía que irá chamar de Baía de Santa Lúcia, mais tarde, Baía de Guanabara.

A Armada desembarca no Rio de Janeiro durante alguns dias.

 

                                      Fig.4 - Baía de Guanabara (Rio de Janeiro)

 

João Lopes Carvalho:

  • É um dos pilotos de Magalhães;
  • Cabe-lhe decidir onde reabastecer os navios, visto que conhece bem a região;
  • Em 1512, prestava serviço na nau Bertoa, que fez escala no Rio de Janeiro;
  • Foi devido a ele que a expedição desembarca no Rio de Janeiro; 
  • Ficou então nesta região durante quatro anos, onde estabeleceu a primeira feitoria portuguesa nesta cidade;
  • Na expedição de Magalhães, o piloto reencontra a antiga namorada índia e com ela um rapaz, que reconhece como sendo seu filho;
  • Quando seguirem viagem o seu filho acompanhá-lo-à (o seu filho tem o mesmo nome que ele).

 

 

GONÇALO CADILHE: 

Não sabe a razão pela qual os homens europeus embarcaram nos navios dos Descobrimentos.

 

 

 

 

PÁGINAS 99, 100, 101 e 102 - BRASIL (PARATY-RIO DE JANEIRO)

 

GONÇALO CADILHE: 

Diz ser inútil a bordo.

 

Caracterização de Paraty:

  • Montanhas abruptas;
  • Florestas impenetráveis, entre baías, cabos e ilhotas que jogam com a percepção do espaço e da distância;
  • Chegar a Paraty pelo mar é bastante dispendioso, podendo ser considerado um privilégio reservado a uma minoria que possui um iate;
  • A maior parte das pessoas chega ao porto de Paraty caminhando desde o terminal de autocarros;
  • Também podem chegar a Paraty pelo mar, aqueles que lidam com os barcos. ex: armadores e proprietários 

 

                                                Fig.5 - Paraty (Brasil)

 

 

MAGALHÃES: 

  • A Armada das Molucas tem 5 naus, onde seguem cerca de 250 homens e todos eles são "homens do mar", ou seja, todos eles possuem conhecimento sobre o mar/sobre a a "arte" de navegar". 

 

Antonio Pigafetta

  • Não é um homem do mar;
  • É cronista; 
  • Jovem italiano de Vicenza;
  • Diplomata e Homem de letras;
  • Chega a Valladolid, em 1518, ao serviço do embaixador do Vaticano;
  • Descobre que, em Sevilha, se prepara uma expedição aos limites do mundo e consegue tornar-se membro da tripulação;
  • Alguns historiadores admitem a hipótese de Pigafetta ter sido imposto por Carlos V a Magalhães, na "qualidade de observador imparcial", ou seja, se Magalhães comprovasse que as Ilhas das Especiarias se encontravam na parte espanhola do Tratado de Tordesilhas, Antonio Pigafetta era o homem ideal para testemunhar contra as pretensões portuguesas;
  • Pigafetta parte/embarca de livre e boa vontade, pois diz ser a "maior aventura da sua vida";
  • "(...)ousa enfrentar os perigos não pela glória ou pelo ouro, mas por uma simples paixão de globetrotter (http://oque.dictionarist.com/globetrotter) (...) põe a vida em risco pela alegria de ver, de aprender, de admirar, de se extasiar." 
  • As razões que o motivam a embarcar, são (além das referidas em cima), a "sede de aventura" e a sua curiosidade;
  • Levou-nos a conhecer com bastante exactidão a forma como decorreu a primeira viagem de circum-navegação do globo, pois foi ele que soube expor esta viagem, como uma das maiores conquistas marítimas da Idade dos Descobrimentos; 
  • Na baía de Guanabara, o mundo indígena desperta a atenção de Pigafetta, que descreve tudo o que vê;
  • "Espírito crítico, cepticismo, método científico e observação direta são ferramentas dispensáveis na bagagem do italiano (...)"; 
  • Na costa do Brasil e, mais tarde, no Largo de Timor, explica e descreve coisas improváveis - PÁGINA 102 (meter exemplos);
  • Garantiu o lugar devido na história ao seu capitão, Fernão Magalhães, e desmascarou os que o traíram;
  • Soube descrever a expedição com pasmo, credulidade, entusiasmo e talento literário. 

 

(PÁGINAS 115 E 116 TAMBÉM FALAM DELE) 

 

                                                            Fig.6 - Antonio Pigafetta

 

Como foi relatada a viagem de Magalhães?

 Os historiadores não só se socorreram do livro de Pigafetta, onde estava detalhada com rigor a viagem de Magalhães, como também se socorreram do diário de bordo do piloto grego, Francisco Albo (membro da tripulação), que contém:

  • informações extremamente profissionais e precisas da rota da Armada;
  • documento de um anónimo referido como "Piloto Genovês";
  • descrição do imediato andaluz, Ginés de Mafra;
  • um pequeno resumo da viagem atribuída a um marujo português, Vasquito Galego. 

 

Os historiados também se basearam em descrições recebidas de alguns tripulantes e cronistas, tais como:

  • Um documento de António de Brito, comandante português, que capturou uma das naves de Magalhães nas Molucas;
  • Um documento dos dois secretários de Carlos V, Pedro Mártir de Anghiera e Maximiliano Transilvano;
  • Alguns cronistas como João de Barros, Fernão Lopes de Castanheda, Damião de Góis e António Galvão. 

 

 

PÁGINAS 103,104, 105, 106 E 107 - URUGUAI (MONTEVIDEU)

 

GONÇALO CADILHE:

  • Está no 25ºandar, provavelmente do hotel;
  • "(...) atmosfera tristonha e mal cuidada (...)";
  • "(...) vista impressionante sobre a cidade histórica, o porto, a baía e a colina.";
  • "Navio-escola Miranda" - 2ºPARÁGRAFO PÁGINA 103;
  • Visitou à noite um bar do porto, frequentado por marinheiros portugueses, que embarcavam no navio-escola Sagres;
  • "(...)orgulho da marinha de Portugal(...)" - FINAL PÁGINA 103;

 

 

                                                         Fig.7 - Navio-Escola Sagres

 

 

(http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/noticias/Pages/NavioEscolaSagressegueviagem.aspx - VER DATAS)

 

 

Portugal e Uruguai - Algumas Caracterísitcas:

  • O Rio de Prata (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_da_Prata) foi avistado em primeiro por uma expedição portuguesa, comandada por Vespucci, em 1501;
  • Anos depois, um outro marinheiro de nacionalidade portuguesa, João Dias Solís, navegou ao serviço de Espanha, pelo mesmo rio, acreditando ter descoberto a passagem para o "oceano mar do Sul" avistado por Balboa, que mais tarde foi chamado de Oceano Pacífico (http://netopedia.tripod.com/relevo/oceanos.htm - Oceano Pacífico);
  • Solís baptizou, então, esse rio de "Mar Dulce" e ao desembarcar na margem norte do Estuário (o rio de Prata é um estuário), foi morto e comido pelos índios charruas.

 

Os Charruas eram índios que habitavam os campos no sul do Brasil, mais propriamente em Rio Grande do Sul; no Uruguai e no nordeste da Argentina.

(FONTE: http://chairando.blogspot.pt/2009/12/indios-charruas.html)

 

 

GONÇALO CADILHE (CONTINUAÇÃO):

  • Gonçalo Cadilhe, está a observar o navio-escola Sagres, num fim de tarde "de veleiros e colinas a contraluz";
  • Acha que a história de que Magalhães deu nome à capital do Uruguai é viável;
  • Pensa que Marcelo sabe muito mais sobre a história do seu país do que ele sabe da dele;
  • VER PÁGINA 107. 

 

Marcelo:

  • Fez um amigo em Montevideu, chamado Marcelo, que trocou a profissão de professor de História pelo de alfarrabista (VER PÁGINA 104- CITAÇÃO DE MARCELO SOBRE SOLÍS);
  • Marcelo tem uma livraria, segundo Cadilhe, "(...)um lindíssimo lugar de luz e bafio."
  • Marcelo convida-o para jantar com a sua família, em Colónia de Sacramento (Património da Humanidade) - a cidade é um orgulho para o Uruguai;
  • LEITURA DE UM POEMA - PÁGINA 104 por parte de Marcelo; 
  • Fala sobre os charruas - PÁGINAS 106 E 107 

 

                                     Fig.8 - Montevideu

 

 

MAGALHÃES:

  • Foi a partir da exclamação "Monte Videm", dita por Magalhães, que a capital do Uruguai foi baptizada (não existem provas histórias para este facto);
  • O nome Magalhães serviu para denominar, por exemplo: espécies, estrelas, crateras, sondas espaciais, lavandarias, ruas e universidades.
  • A Armada das Molucas passou 2 semanas no estuário do Rio de Prata, explorando a possibilidade de existir uma passagem para o "outro" mar;
  • Perde semanas a investigar o curso de água;
  • Magalhães, segue então, com a nau mais pequena da Armada, a Santiago
  • Segundo Magalhães, já se encontravam a oeste da linda de Tordesilhas, logo o problema de navegarem em território português estava superado;
  • No hemisfério espanhol, as ordens são de permanecer a bordo;
  • A expedição levanta âncora e prossegue para Sul. 

 

 

PÁGINA 109, 110, 111, 112 e 113 - ARGENTINA - PATAGÓNIA (SAN JULIÁN)

 

GONÇALO CADILHE:

  • Sente bastantes emoções ao estar em San Julián;
  • Caminha pelos seixos da praia;
  • San Julián foi a sua inspiração para escrever este livro;
  • "(...) o ponto de encontro de mim próprio com a vida de Magalhães é esta embarcação apodrecida e semi-abandonada que jaz na praia de San Julián." - A embarcação servirá para construir uma réplica da Nau Victoria, a primeira que deu a volta ao mundo; e que dentro dela existirá o Museu Magalhânico; (PÁGINA 110);
  • PARÁGRAFOS 2 E 3, PÁGINA 110 opinião relativamente ao museu.

 

San Júlian: 

  • Frio tremendo no Inverno e no Verão;
  • Clima sempre frio, húmido, nublado e cinzento.
  • "Nada cresce, nada floresce, nada permite pensar que a vida seja possível aqui." - PÁGINA 112 
  • "(...) parece uma relíquia assombrada." - PÁGINA 112 

 

 

MAGALHÃES: 

  • Foi em San Julián que Magalhães passou o Inverno de 1520;
  • Magalhães percebe então que nem os seus homens, nem as suas naus, podem navegar com más condições do mar e baixas temperaturas;
  • Em finais de Março, a Armada passa os 49ºsul, até então o ponto mais meridional alguma vez tocado por um europeu;
  • A tripulação sente-se insatisfeita e o tempo piora;
  • Magalhães decide parar e esperar o fim do Inverno;
  • Dia 31 de Março de 1520 (Sábado), os navios deitam âncora numa baía, que Magalhães irá chamar de San Julián;
  • O capitão anuncia que celebrarão a missa de Páscoa em terra;

 

Capitães Espanhóis: 

 

Por que razão os capitães estão revoltados? 

  • Magalhães sendo um português veterano de várias campanhas do Oriente , não confia na capacidade nem na lealdade dos seus oficiais.

 

A Revolta/ O Motim: 

  • Em San Julián, os revoltosos (capitães espanhóis) atacam de noite (Domingo);
  • A nau Victoria e a Concepción, são respectivamente comandadas pelos capitães amotinados: Mendoza e Quesada;
  • A nau San Antonio, é tomada pelos rebeldes: o capitão Mesquita, parente de Magalhães, é posto a ferros; e Elorriaga é apunhalado mortalmente;
  • Ao amanhecer, a situação parece estar perdida para o capitán-general, pois a armada regressará a Espanha anunciando que a passagem de mar a mar era uma invenção e uma diversão da política manuelina, o português traidor, Magalhães, terminará nos calabouços e os espanhóis amotinados serão recebidos como heróis. 
  • Aprendeu lições no Oriente, com Albuquerque e Almeida e não as esqueceu;
  • O "clima" dentro das três naus era de intenso nervosismo; 
  • Os homens leais a Magalhães recuperam a nau Victoria e eliminam Mendoza (noite de Segunda-Feira);
  • Levantam as âncoras e deixam a nau deslizar até junto da Trinidad de Magalhães e da pequena Santiago, e fecham a saída da baía ás duas naus rebeldes.

 

Julgamento dos rebeldes: 

  • Os principais autores do motim são julgados em corte marcial e condenados à morte: uns por decapitação e outros por desmembramento;
  • Juan de Cartagena (principal cabecilha) e Bernard Calmette (sacerdote), representam uma situação mais delicada, e Magalhães hesita em desfazer-se deles, pois executar um  padre traria problemas por parte da Igreja e, pensa-se que Juan de Cartagena seria filho do bispo de Burgos (Juan Fonseca), um dos homens mais influentes da corte castelhana e o responsável pelas decisões reais em questões ultramarinas;
  • Magalhães pode desterrar nesta terra lunar (San Julián) os dois criminosos, mais propriamente numa pequena ilha no norte da baía, ligada ao continente por um banco de areia;
  • Nunca mais se soube nada acerca de Juan de Cartagena e de Bernard Calmette. 

 

                                                               Fig. 8 - Juan de Cartagena

 

 

GONÇALO CADILHE (CONTINUAÇÃO): 

  • Conduz o carro que alugou até à margem em frente da ilha em que ocorreu o desterro (a ilha tem uma casa isolada);
  • "Penso que a punição de Magalhães a Cartagena foi tão pérfida (http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/p%C3%A9rfida) como perfeita(...)" - PÁGINA 113;
  • Regressa à estrada e vê um cartaz na baía onde se pode ler que naquele local se celebrou a primeira missa da Argentina;
  • Diz que naquele local ocorreu também "(...) o primeiro julgamento, a primeira execução, e o primeiro "povoamento" europeu." - PÁGINA 113;
  • Cadilhe continua, então mais para sul, "mais para o fim do mundo". 

 

 

PÁGINAS 115, 116, 117, 118 e 119 - PATAGÓNIA (ARGENTINA/CHILE) - http://pt.wikipedia.org/wiki/Patag%C3%B3nia

 

MAGALHÃES:

  • Existiam dois homens obcecados com "o encontro dos outros", ou seja, encontrarem novas populações/novas culturas: Magalhães e Pigafetta;
  • A principal missão de Magalhães era a de "medir" o hemisfério espanhol (Tratado de Tordesilhas) e comprovar se nele se incluem, ou não, as Ilhas das Especiarias (Ilha das Molucas);

 

Pigafetta(continuação):

  • Pigafetta acreditava que "(...) o mundo mede-se através do encontro com a diferença.";
  • Pigafetta debruçava-se sobre quatro "maravilhas" humanas na sua viagem de circum-navegação: os tamoios (índios que habitavam, por volta do século XVI, o actual Rio de Janeiro no Brasil) da baía de Guanabara, os tehuelches ou patagões (índios da Patagónia) da baía de San Julián, os chamorros (índios das Ilhas Marianas) da ilha de Guam e os habitantes das ilhas centrais das Filipinas;
  • Antonio Pigafetta "(...) viaja com uma perspectiva renascentista segundo a qual o Homem se encontra no centro do Universo" - PÁGINA 116
  • PÁGINA 116- EXCERTO DO LIVRO DE PIGAFETTA
  • Ao longo da travessia do Atlântico diz ter visto, à roda do navio, cães-marinhos, que descreve como sendo peixes grandes com "(...)várias fileiras de dentes afiados e que, se por desgraça, encontram um homem no mar, o devoram imediatamente."; 
  • O contacto com os tamoios e com os chamorros foi relativamente curto para "desfraldar as potencialidades do cronista";
  • Anota tudo o que vê e quando pode exagera - sobre os patagões: "Era tão grande que a nossa cabeça chegava apenas à cintura." - PÁGINA 117 , pois um dos seus objetivos é o de entreter o leitor europeu;
  • O cronista anota costumes, crenças, indumentos (http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/indumentos), utensílios e muitas outras coisas acerca dos patagões;
  • Inicia um dicionário de Tehuelche-Espanhol. 

 

 

MAGALHÃES(CONTINUAÇÃO):

  • Nas Filipinas, contactarão com uma sociedade que já se encontra bem organizada e evoluída;
  • Nos 5 meses que passaram em San Julián, terão tido contacto com os tehuelches ou "patagões";
  • Os "patagões" terão sido a sociedade com que os europeus tiveram uma maior aproximação devido ao tempo que passaram naquele local;

 

Patagões (http://pt.wikipedia.org/wiki/Tehuelches - Faz referência a Pigafetta)

 

  • O primeiro contacto com este povo ocorre após dois meses sem qualquer vestígio de presença humana, quando os navegadores pensavam que se encontravam num local completamente desabitado;
  • PÁGINA 117 - RELATO DE PIGAFETTA SOBRE O HOMEM QUE APARECEU 
  • "(...)figura gigantesca(...); "(...) quase nu e cantava e dançava ao mesmo tempo, atirando areia para a cabeça. O capitão (Magalhães) enviou a terra um dos nossos marinheiros, com ordens de fazer os mesmos gestos em sinal de paz e amizade, o que foi muito bem compreendido pelo gigante."
  • Magalhães, impressionado com os mocassins de pele de guanaco (http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/guanaco) que o selvagem usava e que deixavam enormes pegadas na areia, decidiu dar-lhe o nome de "patagão". Desta forma, nasce o nome da Patagónia, local onde estes "patagões"  habitavam;
  • A relação entre os europeus e os sul-americanos começa de forma afável e amigável;
  • O gigante recebe alguns presentes da tripulação, que se vai entretendo ao ver a reação deste;
  • PÁGINA 117- RELATO DE PIGAFETTA SOBRE AS OFERTAS EFETUADAS ENTRE A TRIPULAÇÃO E O GIGANTE
  • Magalhães ofereceu-lhe um espelho grande de aço, mas não sabendo para que servia o utensílio e vendo pela primeira vez a sua figura, o "patagão" assustou-se, deitando a baixo quatro membros da tripulação que o rodeavam.

 

Características Tehuelches/Patagões (Descrição de Pigafetta):

  • A altura média destes indivíduos é de cerca de 1,80 metros; 
  • Usavam mocassins de pele de guanaco;
  • Deixavam grandes pegadas na areia;
  • Nunca tinha visto a sua figura, até Magalhães lhe ter oferecido um espelho;
  • Vêem na cruz um símbolo do mal;
  • Comem as ratazanas sem sequer as matar ou esfolar;
  • Quando se sentem doentes, cortam-se e deixam o seu sangue correr pelo seu corpo;
  • Andavam quase nus. 

 

 

                                                Fig.9 - Tehuelches ou "Patagões"

 

MAGALHÃES (CONTINUAÇÃO):

  • Ao fim de algumas semanas no local, Magalhães decide capturar quatro "exemplares" de patagões para os levar para Espanha.

 

De que maneira Magalhães capturou os Patagões?

  • Ocupando as mãos destes com presentes, conseguiram algemar dois indígenas, pois os outros dois fugiram/escaparam;
  • Os europeus perseguem-nos e tentam capturar também dois elementos femininos "para completar a coleção";
  • Os patagões desaparecem e desta forma, acaba o encontro destas duas culturas.

 

"Extinção" dos Tehuelches:

  • Atualmente os tehuelches já não existem;
  • Estes indivíduos chegaram ao continente através do estreito de Behring há dez mil anos;

 

                               Fig.10 - Estreito de Behring

 

  • Foram exterminados quando os territórios da América do Sul foram loteados e destinados à ganadaria;
  • No final do século XIX, as grandes propriedades latifundiárias (http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/latifundio) chegaram a oferecer cem libras (±117€) por cada orelha de homem e/ou por cada  seio de mulher abatidos;
  • Com a criação de campos de concentração, a tuberculose, o sarampo, a varicela, entre outras doenças, foram depois empregues de uma forma mais barata e eficaz;
  • Tempo depois, os patagões capturados por Magalhães irão falecer a bordo, devido ao calor e ao escorbuto (carência/falta de vitamina C); 
  • Antes de morrer, um dos patagões pediu para ser batizado;
  • Pigafetta descreve esse momento emotivo,com genuína e piedosa comoção, em que "Paulo" morre "(...)beijando e abraçando a cruz(...)", que os seus companheiros tanto temiam e evitavam.

 

 

PÁGINAS 121, (...) - ESTREITO DE MAGALHÃES (PATAGÓNIA) 

 

GONÇALO CADILHE:

  • "Não acredito em lugares mágicos, nem em pontos de energia telúrica, nem em ondas místicas que se libertam da paisagem. Acredito, isso sim, em estados de alma."; - PÁGINA 121 (*)
  • Aluga um veículo com tracção às quatro rodas, conduzindo todo o dia para percorrer 90 km; 
  • "(...)sigo por um caminho que não leva a lado nenhum, e que por fim, me conduz ao ponto mais desolado da minha vida."; (*)
  • "Não acredito em lugares mágicos, mas eles existem e este é um deles." (*) - Sobre a entrada oriental do Estreito de Magalhães
  • "vivo um dos momentos mais significativos da minha vida: chegar ao Estreito de Magalhães (...)" 
  • "Nesta biografia viajada de Magalhães, um projecto que me tem vindo a obcecar há quase dois anos (...)" 

 

Descrição da entrada oriental do Estreito de Magalhães (princípio da passagem do Atlântico para o Pacífico) - Ponta de Dungeness: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Estreito_de_Magalh%C3%A3es)

  • "(...) frio tremendo, que corrói as têmporas e queima os lábios."; (*)
  • "(...) luminosidade tão crua e tão fria como a temperatura (...)"; (*)
  • "Também está a cheirar muito mal (...)"; (*)
  • "A água do mar parece quente: na realidade, está a dois graus acima de zero (...)"; (*)
  • "(...) o vento está a cinco graus negativos (...)"; (*)
  • Lugar irreal, desumano, vazio de referências;
  •  Lugar mágico (dito por Cadilhe); 
  • "(...)um canal de água como se fosse um túnel iniciático, um espelho de Alice ou um buraco na parede." - PÁGINA 122;
  • Parece uma baía fechada. - PÁGINA 122;
  • A entrada da baía chama-se Dungeness - PÁGINA 122. 

 

 

                         Fig.12 - Estreito de Magalhães

 

 

MAGALHÃES:

  • No dia 21 de Outubro de 1520, a Armada das Molucas chega à boca do Estreito;
  • Magalhães manda o português João de Carvalho subir a uma colina que o historiador, Mateo Martinic, identifica como sendo o "cerro Dinero".

 

GONÇALO CADILHE (CONTINUAÇÃO):

  • Sobe, assim como João de Carvalho, à colina "cerro Dinero";
  • Encontra um monumento no cimo de uma nau que aponta para o Estreito;
  • Encontra também uma placa que recorda a "descoberta" do Chile, que se deu ali: "(...)um marinheiro de Magalhães a perscrutar o sudoeste." - João de Carvalho - PÁGINA 122
  • "(...) a minha memória regressa ao ponto de partida da minha viagem: uma placa numa noite de lua e de gatos em Sabrosa: Nesta casa nasceu o ilustre navegante português Fernão de Magalhães, primeiro ocidental que pisou terras chilenas. A pequena placa que fora colocada pela embaixada do Chile".- PÁGINA 122 

 

MAGALHÃES (CONTINUAÇÃO):

  • Carvalho conta ao seu capitão, Magalhães, que "Não é possível intuir qualquer abertura na costa recurvada. Parece apenas uma baía fechada.";
  • Magalhães não se convence desse facto e envia duas naus, a San Antonio e a Concepción, para explorar esse enigmático sudoeste;
  • À entrada da baía, a que hoje se chama Dungeness, permanecem à espera as naus Trinidad e Victoria;
  •  A nau Santiago já não existe, pois naufragou, a poucos dias de viagem para norte;
  • O reconhecimento deste estreito dura quatro dias;
  • As naus passam a primeira e a segunda angostura, e chegam ao lugar onde hoje se situa a cidade de Punta Arenas;
  • Os marinheiros regressam convencidos de que encontraram a passagem tão procurada e anunciam essa convicção mal avistam a nau de Magalhães, disparando salvas de canhões e desfraldando todas as bandeiras e velas que dispõem;
  • Magalhães compreende e deve viver esse instante como o homem mais feliz da Época dos Descobrimentos;
  • O único igualmente tão feliz nesses anos terá sido Colombo do momento em que se desembarca no que ele julga ser o continente asiático;
  • Colombo engana-se , mas Magalhães não;
  • A expedição demora 5 semanas a percorrer os 560km de extensão do Estreito;

 

Razões pelas quais Magalhães elimina todas as dúvidas sobre a possibilidade de se encontrar na passagem inter-oceânica:

  1. A amplitude e  frequência das marés mantêm-se constantes;
  2. O nível de salinidade da água não se altera;
  3. A orientação do litoral segue a lógica esperada: sudoeste, oeste, noroeste;

 

 

  • A exploração decorre ao longo do mês de Novembro de 1520;
  • Magalhães baptiza a sua passagem como "Canal de Todos os Santos", mas os mapas europeus adoptarão, posteriormente o nome de "Estreito de Magalhães";
  • O litoral oposto ao continente americano, ou seja, a margem sul, recebe o nome definitivo nesse mesmo dia: "Terra do Fogo", que como se diz "quem lhe tocar, queima-se"; - PÁGINA 124

 

Razão pela qual se deu o nome de "Terra do Fogo":

      - De noite, os marinheiros avistam fogueiras;

      - A geografia medieval, acreditava existir um "lado" debaixo do globo e, os marinheiros ao encontrarem a Terra do Fogo, imaginam que esse local seja o "início" desse mesmo "lado";

      - Os sábios que atualmente ainda seguem a concepção ptolemaica do mundo (para eles a Terra encontra-se no centro do Universo) acreditam que se do "lado de cima" temos os diversos continentes conhecidos (Europa, África, América, Ásia), então, do lado oposto teremos uma massa de terra equivalente, para existir equilíbrio;

      - Magalhães, acredita dessa forma que essa massa de terra começa na Terra do Fogo. 

 

  • Nenhum marinheiro desembarca, pois para os sábios ptolemaicos, "(...)tudo o que é negro, obscuro, inumano, "contrário", se encontrará ali." - Na massa de terra oposta, ou seja, na Terra do Fogo - PÁGINA 124 
  • "O ponto mais desolado e feliz da vida de Magalhães mantém-se inacto esse poder inquietante que o torna um marco no percurso de qualquer viajante.2 - PÁGINA 124

 

Terra do Fogo: 

  • "(...)surge a flutuar para lá da linha de água cinzenta e sonolenta como o olhar meio submerso de um crocodilo."; - PÁGINA 124
  • "(...)margem gelada e silenciosa(...)". - PÁGINA 124

 

 

                                                Fig.13 - Terra do Fogo (Patagónia)

 

 

 

GONÇALO CADILHE (CONTINUAÇÃO):

  • Chega ao primeiro contacto com o Estreito a bordo de um "navio da auto-estrada", à boleia num camião TIR que anda há vários dias a descer a Patagónia desde a Capital do Chile e que por fim se imobiliza na Terra do Fogo para o deixar desembarcar;
  • Despede-se do motorista, Hector; 
  • Continua até à cidade de Punta Arena, que é o fim de uma estrada continental que poderia ter começado nas serras da Colômbia, na fronteira de Tijuana ou nas planícies geladas no Alasca;
  • "Para mim começou numa noite de lua e gatos em Sabrosa, e não termina aqui: passo para o outro lado, que é o resto da minha vida, depois de chegar ao Estreito de Magalhães." - PÁGINA 124

 


 

 

Razão pela qual Magalhães é considerado traidor da pátria: 

 - Para a Historia, o seu nome ficou anatematizado, por ter abandonado a sua pátria e colocar-se ao serviço dos interesses de Espanha.

Comments (7)

ana.sancho@djoaoii.com said

at 2:35 am on Mar 22, 2013

Andei a fazer pequenas correções (alguma ortografia e pontuação).
Nada de especial.
Continuem.
Estão na fase de recolha de dados.
Depois é necessário fazer seleção e síntese. podem saber falar das coisas mas não é preciso apresentar, escritos, todos os pormenores.

ana.sancho@djoaoii.com said

at 9:40 am on Mar 25, 2013

Atenção às fotografias de Juan de Cartagena e Bernard Calmette; a segunda não é dessa época.
Verificar as fontes.

ana.sancho@djoaoii.com said

at 9:42 am on Mar 25, 2013

Há aqui material para um bom trabalho. Cuidem da síntese e da apresentação ao mesmo nível!

Adriana Vieira said

at 7:17 am on Apr 5, 2013

Professora, podia-nos dizer o que quer dizer exatamente corte marcial?
É que não encontramos nada relacionado com essa palavra na Internet.
Obrigada!

ana.sancho@djoaoii.com said

at 12:21 pm on Apr 6, 2013

Como é que não conseguiram encontrar? Corte marcial é tribunal militar. VER pt.wikipedia.org/wiki/Corte_marcial

Adriana Vieira said

at 1:09 pm on Apr 6, 2013

Provavelmente não fiz bem a questão...
É referido no livro que os "rebeldes" que participaram no motim foram julgados em corte marcial. Nessa altura já existia esse tribunal militar ou algo parecido com isso?

ana.sancho@djoaoii.com said

at 1:55 pm on Apr 6, 2013

Era isso mesmo. Os homens deviam obediência aos seus chefes. Se havia revoltas/traições/motins, havia autoridade para condenações (o que aconteceu neste caso). Os tempos eram outros mas... era assim! Bom trabalho!

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