| 
  • If you are citizen of an European Union member nation, you may not use this service unless you are at least 16 years old.

  • You already know Dokkio is an AI-powered assistant to organize & manage your digital files & messages. Very soon, Dokkio will support Outlook as well as One Drive. Check it out today!

View
 

grupo9

This version was saved 11 years ago View current version     Page history
Saved by GoncaloPicaro
on March 29, 2013 at 8:49:43 am
 

Ainda aqui não há nada...

O que se passa?

Ana Sancho

 

Introdução ao tema 

http://www.rtp.pt/wportal/press/pdf/dossier_imprensa.pdf

 

 

Ao longo de sete meses, percorrendo 15 países e atravessando três oceanos,

Gonçalo Cadilhe seguiu a vida e as viagens de Fernão de Magalhães, o maior

navegador português da História da Humanidade.

 

Da luminosidade equatorial das ilhas Molucas ao vento gelado da Patagónia,

dos caminhos medievais de Espanha aos monumentos coloniais das Filipinas,

da Lisboa de D. Manuel I ao Marrocos português de quinhentos, seguimos

Gonçalo Cadilhe numa moderna e trepidante volta ao mundo.

 

Com a imprescindível mochila às costas e o polegar estendido, apertado nos

autocarros precários do terceiro mundo ou sentado em tascas onde o prato do

dia é cão esquartejado com molho de malaguetas, Gonçalo Cadilhe propõe-nos

um documentário algures entre um programa de viagens e um programa de

História universal, com uma abordagem divertida, despretensiosa e informada.

 

A versão televisiva “Nos Passos de Magalhães” resultou de uma ideia de

Daniel Deusdado e Nuno Artur Silva, a partir da viagem desenhada por

Gonçalo Cadilhe. A adesão desde o primeiro momento ao projecto por parte da

do director da RTP2, Jorge Wemans, tornou esta expedição numa singular

série televisiva de oito episódios nunca antes realizada.

 

Cinco séculos depois, o feito de Magalhães continua – apesar de considerado

um dos mais notáveis de toda a história da navegação – relativamente pouco

explorado. Gonçalo Cadilhe segue a rota do navegador, mostra as terras e as

gentes que ele terá visto e revela-nos quem era o homem que realizou a

primeira viagem de circum-navegação.

 

Programa 6: Magalhães parte pelo Atlântico à procura de uma passagem para

o Pacifico. Com Gonçalo Cadilhe na América do Sul, do calor carioca ao

Inverno na Patagónia, conheça as etapas, os motins, os dramas da primeira

circum-navegação do Globo.

 

Não consegui encontrar os episódios, apena este vídeo que resume a obra.

 

http://vimeo.com/11745324

 

 

 Resumo:

 

  • No percurso comum de todos nós, seres humanos ao longo dos milénios, ou seja, na História Universal, surgem três homens que, sem grande polémica, são considerados os maiores navegadores de sempre.
  • Um deles é o capitão James Cook, um inglês; outro é o almirante Cristóvão Colombo, um italiano e o terceiro é um português.
  • Fernão de Magalhães é considerado o maior navegador português da História da Humanidade.
  • A vida de Magalhães dava para escrever não apenas um, mas vários livros e de facto, foram escritos. Dava também para fazer não apenas uma, mas várias viagens, e foi isso exactamente o que eu fiz.
  • Em 1505, D.Manuel envia uma imponente armada para a Índia. Comanda-a D.Francisco de Almeida e a sua missão é lançar as bases do Império Português do Oriente.
  • Sabemos com alguma certeza o percurso de Magalhães durantes estes ano: graças ao seu valor e heroísmo, sai lentamente do anonimato e começa a aparecer nas crónicas da época.
  • Sabemos também que em Janiero de 1507 se encontra com Afonso de Albuquerque que acaba de ser enviado por D.Manuel para o Oriente na Ilha de Moçambique.
  • Em Agosto de 1509, Magalhães participa na missão de reconhecimento comandada por Diogo de Sequeira que descobre para a Europa, a localização de Malaca (Malásia), o mais rico emporio comercial da Ásia.
  • Em Cochim (Índia), em Outubro de 1510, Afonso de Albuquerque reúne um conselho de oficiais para ouvir opiniões sobre o assalto a Goa. Um assunto polémico, pois muitos militares não concordam com esta acção. Magalhães é um dos oficiais convocados.
  • O que é de realçar é que em apenas quatro anos, Magalhães passou de soldado anónimo ao serviço de Francisco de Almeida, para um posto de capitão ao serviço de Albuquerque.
  • Para alguns autores é possível que em 1512, Magalhães tenha integrado a primeira expedição europeia que alcançou as míticas Ilhas das Especiarias e que tanta importância terão no destino do navegador. Uma coisa é certa: no início de 1513, Magalhães regressa a Lisboa.
  • Em Portugal a vida não corre bem a Magalhães, sem dinheiro e sem trabalho. O rei D.Manuel recusa-lhe o pedido de aumento de uma pensão e Magalhães talvez para se tornar mais ''simpático'' aos olhos do rei, talvez para subir na carreira militar, decide participar numa expedição que se dirige a Marrocos para punir e conquistar a cidade de Azamor.
  • Depois de dois anos em Azamor, Magalhães regressa a Portugal, mas por razões ainda hoje pouco esclarecidas, cai em desgraça na corte.
  • Em 1517 sem perspectivas de voltar a navegar e, cheio de rancor contra D.Manuel, Magalhães decide voltar as costas a Portugal, renegar a nacionalidade portuguesa e tentar melhor sorte em Espanha.
  • A proposta de Magalhães era de encontrar uma rota para as Ilhas das Especiarias que navegue pela metade espanhola do mundo e comprovar que, ao contrário do que os portugueses apregoam, estas ilhas pertencem a Espanha pelo Tratado de Tordesilhas.
  • No dia 21 de Setembro de 1519, a expedição de Magalhães levanta âncora e inicia aquela que será a maior aventura de navegação de todos os tempos.
  • Magalhães é o primeiro homem a explorar o sul da América do Sul; a descobrir uma ligação entre o Atlântico e o Pacífico; a atravessar esse mesmo Pacífico ao qual ele próprio dá o nome e a descobrir para a Europa, a localização das Filipinas. Magalhães ao longo deste processo, comprova também pela primeira vez na História da Humanidade que a Terra é de facto, redonda e que pode ser circum-navegada.
  • Luís Filipe Thomaz (Universidade Católica Portuguesa): ''De facto, essa travessia do Pacífico por Magalhães, para mim, é o maior rasgo de audácia da História da navegação mundial''.
  • Depois de atravessar o Atlântico Sul, a aramda chega por fim ao continente americano a 13 de Dezembro de 1519.
  • Magalhães baptiza a baía onde atraca com o nome de Santa Luzia. Hoje, é mundialmente famosa com o nome de Guanabara (Rio de Janeiro, Brasil).
  • À medida que os navios avançam para o sul, a navegação torna-se cada vez mais difícil. O terrível inverno do Atlântico Austral, obriga por fim Magalhães a parar.
  • Ao fim de dois meses em Porto San Julián (Patagónia, Argentina), sem qualquer vestígio de presença humana, aparece finalmente, um índio na praia.
  • Magalhães achou que estes índios tinham uns pés enormes e daí o nome da Patagónia, a terra dos Patagões. 
  • Depois de três horas de viagem, Gonçalo Cadilhe chega a Ponta Dungeness no Estreito de Magalhães.
  • Explicador: Avançam pelo canal até ao segundo desfiladeiro. San Gregório.
  • Magalhães encontra o fim do continente americano e descobre a passagem entre os dois oceanos, hoje conhecida como Estreito de Magalhães.
  • Explicador: Estão já  no que aparentemente procuravam. Para sair do Pacífico.
  • A expedição tem sorte. Quando sai do Estreito, apanha dias de perfeita calmaria no oceano mais violento do planeta. Iludido com as condições de mar, Magalhães baptiza o novo oceano com o nome que lhe parece mais apropriado, Pacífico.
  • Magalhães atira-se a um oceano perfeitamente desconhecido, com uma bravura genial.
  • Os homens do Renascimento sabiam menos deste mar do que nós hoje sabemos do Universo. Magalhães pensa que duas semanas chegam para o atravessar.Serão precisos quase quatro meses, mas o navegador consegue intuir o sistema de ventos, colocar-se na latitude ideal e atravessar o mais resistente oceano do mundo com uma ''precisão cirúrgica''.
  • A armada avista finalmente terra em 6 de Março de 1521.
  • Magalhães lança âncora na baía de Umatac, na ilha de Guam (Micronésia), precisamente quando os alimentos estão no fim e a tripulação está no limite da sobrevivência.
  • Da Micronésia às Filipinas é um ''pulo''.Em poucos dias, a aramda chega ao arquipélago, celebra alianças com os reis locais e introduz o Cristianismo na região.
  • No dia 31 de Março de 1521, dia de Páscoa, Magalhães ergue uma cruz e celebra missa na pequena ilha de Limasawa. É o primeiro dia do resto da vida das Filipinas.
  • Magalhães prossegue para Cebu, já na altura, a principal cidade da região, torna-se amigo do rei de Cebu- Humabon, converte a família real e centenas de habitantes ao Cristianismo e convence Humabon a tornar-se vassalo do rei de Espanha, iniciando desta forma simbólica, a colonização espanhola das Filipinas.
  • Lapu-Lapu, o cacique (não percebi o que dizia a seguir, minuto 10.00) do rei de Cebu, recusa prestar vassalagem ao rei de Espanha e converter-se ao Cristianismo. Magalhães não pode aceitar esta afronta e declara que vai dar uma lição a esse impertinente Lapu-Lapu.
  • A batalha de Mactan não foi um erro imperdoável de Magalhães, foi uma quantidade de erros imperdoáveis. O lugar escolhido-um recife exposto à maré vazia; o número de tropas: cinquenta espanhóis contra dois ou três mil nativos; a retaguarda desprotegida; a retirada não assegurada; a quantidade de munições utilizada, enfim...etc, etc,etc... Nem a valentia lendária de Magalhães desta vez será suficiente. Num último gesto sacrificial, Magalhães deixa-se ficar para trás, a cobrir a retirada dos seus homens. Os espanhóis fogem derrotados, Magalhães jaz morto na praia e o seu corpo nunca será recuperado.
  • Magalhães não foi o primeiro homem a circum-navegar o globo. Foi apenas o homem que descobriu a metade desconhecida do mundo.
  • Magalhães empreendeu a maior aventura de navegação de sempre, completando a travessia inaugural do Oceano Pacífico e permitindo a primeira volta ao mundo levada a cabo, não por ele, mas por um dos seus pilotos, o basco Juan Sebastian Elcano.
  • Foi Elcano quem conduziu a expedição de regresso a Espanha. Feito de navegação, também ele, extraordinário, mas na metade conhecida do mundo.
  • Estes são os factos da biografia de Magalhães, a vida de um homem resumida em poucos minutos.

 

 

Magalhães disse''Eu vou descobrir uma rota que permite chegar às Ilhas das Especiarias sem passar pelo lado do hemisfério português'' - http://www.youtube.com/watch?v=j-T2FNohuoI

  

Esta expedição irá mudar quer a vida de Magalhães, quer os destinos da Humanidade. 

 

Ver também: http://www.youtube.com/watch?v=vIC3BATM0EU

 

 

 

BIOGRAFIA DO AUTOR

 

Gonçalo Cadilhe nasceu na Figueira da Foz em 1968. Licenciou-se em Gestão

de Empresas na Universidade Católica do Porto, em Setembro de 1992,

fazendo parte da primeira “fornada” de licenciados deste curso. Durante os

anos da Universidade frequentou também a Escola de Jazz do Porto. Depois

de uma breve passagem pelo mundo da Gestão de Empresas, em Abril de

1993 começou a viajar e a escrever sobre viagens de forma profissional.

 

Nos primeiros anos da sua carreira de “viajante profissional”, para além de

esporádicas colaborações em algumas revistas portuguesas, extremamente

mal pagas como seria de esperar, exerceu também as seguintes actividades:

músico da banda de Claudia Pastorino no night-club "Sapore di Mare", Rapallo,

Riviera Italiana (Primavera Verão 93); Vindimador no Médoc (chateau Lynch-

Bages) e em Sauternes (Chateau Suduiraut) (outono 93); Operário não

qualificado no estaleiro de iates Saint-Germain, em Lavagna, Itália (Inverno 94);

Responsável pelas reservas hoteleiras na estância de ski de Madonna de

Campiglio, Alpes Dolomites, Inverno 94-95; Empregado de mesa no famoso

restaurante “Puny”, em Portofino, Itália (Primavera-Verão 95)

 

A partir de 1996 dedica-se exclusivamente à escrita e publicação de

reportagens de viagem. Ao longo destes anos colaborou com a extinta “Grande

Reportagem”, ainda sob a direcção de Miguel Sousa Tavares, com o

“Independente”, com a “Elle” e com a “Epicur”. Actualmente centra a sua

relação com o “Blitz”, a “SurfPortugal” e sobretudo com o “Expresso”.

 

Em Dezembro de 2002 inicia uma viagem à volta do mundo sem transporte

aéreo que irá durar 19 meses, percorrerá 38 países e irá sendo publicada

semanalmente, “em directo”, no Expresso. Desse périplo resulta o livro

“Planisfério Pessoal”, editado em Maio 2005 pela Oficina do Livro, actualmente

na sexta edição.

 

Seguem “No principio Estava o Mar”, recolha de crónicas sobre surf editadas

na revista Surf Portugal (Dez. 2005, Prime Books, 3ª Edição); contos de

viagens em “A Lua Pode Esperar” (Junho 2006, Oficina do Livro, 4ª edição); e

“África Acima” (Maio 2007, Oficina do Livro, 5ª edição), que recolhe as

reportagens de uma travessia terrestre de 8 meses desde o extremo sul ao

extremo norte do continente africano. Este livro encontra-se inserido no Plano

Nacional de Leitura.

 

 

Comments (0)

You don't have permission to comment on this page.